DIREITO DE RESPOSTA
O coordenador do SINTEPP regional e
Subseção Xinguara, Janesley de Siqueira, convocou uma coletiva de
imprensa, nesse domingo 11 de maio, para desmentir as declarações
registradas em um B.O, boletim de ocorrência, registrado pela senhora
Thatiana de Oliveira Silva Júlio, representando um grupo de
profissionais da educação, na delegacia de Polícia Civil de Xinguara no
último dia 08 de maio de 2014.
Na coletiva Janesley desmentiu as
declarações de Thatiana, dizendo o seguinte: Em momento algum ouve
impedimento de quem quer que fosse inclusive tinha funcionários da saúde
convocados para a Assembleia e foi aprovado o direito de voz e voto a
todos os presentes, acontece que um grupo de diretores, vice-diretores e
coordenadores de escolas se reuniram na Secretaria Municipal de
Educação horas antes da Assembleia e de lá veio em bloco para o
Sindicato, ainda intimidaram os profissionais do transporte escolar e
outros funcionários, a participarem da Assembleia, como participaram com
toda a prerrogativa sindical, então não ouve nem um impedimento desse
pessoal, falar ou votar, o que causou muita estranheza para a classe,
não foi só o fato de dizerem que não tiveram espaço na Assembleia, como
também apresentarem falso testemunho, tanto na delegacia, quanto no
Ministério Público, provocando uma falsa impressão, esperamos que isto
seja apurado, por que falso testemunho é crime, esperamos que o
Ministério Público, da mesma maneira que sem ouvir a nossa parte atuou,
que ele possa agora verificar de fato qual é a verdade, a final de
contas esse é o papel do Ministério Público apurar a verdade. Disse
Janesley de Siqueira.
O coordenador do SINTEPP fez questão de
deixar a ata da Assembleia à disposição da imprensa, como prova de que
não ouve nada do que foi relatado no B.O, Janesley enquanto dava
entrevista disse que em todos os fóruns do Sindicato, é dado direito de
voz, voto e questão de ordem quando se tem duvidas do que está sendo
colocado em votação, para ficar claro, a prefeitura até às 16 horas do
dia 08, não tinha protocolado a proposta de reajuste de 4%, quando
apresentarão a proposta já tinha passado do horário de expediente do
Sindicato, a orientação que temos do departamento jurídico é de que não
devemos receber nem um documento após o expediente. Isto já comprometeu a
fala das pessoas que estavam representando o governo na Assembleia, por
que diretores vice-diretores e algumas pessoas que nunca tinham
aparecido nas Assembleias do SINTEPP, estavam presentes, a mando do
Secretario de Educação.
Tem pessoas contratadas pelo município
que está sendo pressionadas pelo secretario de educação, a registrar
boletim de ocorrência contra o Sindicato, isto é perigoso, porque temos
compromisso com a verdade, como coordenador do Sindicato sou pessoa de
fé pública, assim como o secretario de educação, também é uma pessoa de
fé pública, então não pode usar de artifícios mentirosos para iludir a
população, estamos aqui para esclarecer os fatos verdadeiros. Palavras
do coordenador do SINTPP.
Assembleia que estava marcada para as
13:30h, e começou exatamente 10 minutos depois do horário marcado,
dentro do prazo, na aprovação de pauta foi perguntado por pelo menos
cinco vezes se concordariam com a pauta apresentada, sendo aprovada por
unanimidade, em seguida foi discutido o formato da Assembleia, que que
foi aprovado com direito de cinco inscrições e que a partir dai que
fosse fazendo os encaminhamentos nas falas de cada um com o mínimo de
três minutos. A grande estranheza é que direção de escolas, coordenação
pedagógica e outras pessoas que nem são da educação, saíram reclamando
que não tiveram direito de voz e voto, tanto que a dona Thatiana que
reclama tanto tem em ata duas inscrições dela, duas questões de ordem
onde ela pegou fala de outras pessoas e se pronunciou. O professor
Raimundo Rodrigues que reclama, também pegou fala, foi dado direito de
falar em todos os pontos, acontece que essas pessoas não têm hábitos em
vir ao Sindicato, por isso não conhecem os tramites normais, debates
acontecem, essas pessoas vieram para fazer isso mesmo, vir aqui mentir e
retornar para tentar ludibriar a comunidade que o Sindicato fica
aterrorizando.
Nesse sentido não há o que questionar
sobre participação, estávamos prontos para dar direito de voz e voto a
todos, então não são verdade vários pontos colocados pela senhora
Thatiana e pelos demais que procuraram a delegacia. Lamentamos a postura
mentirosa de diretores, vice-diretores e de coordenadores que vieram a
Assembleia, não com a intenção de participara e sim para tumultuar, eles
veio com esse propósito, quem sabe até orientados para isto. Todos os
outros professores que ficaram na Assembleia vão a delegacia registrar
um B.O, contra a ação truculenta, contra as mentiras pregadas pelas
direções de escolas e pela senhora Thatiana Oliveira. Vamos procurar o
Ministério Público por que ele tem que ouvir a verdade, tem que se
pronunciar a favor da verdade, vários pontos colocados por eles, ferem
todos os principio da lei de greve e da constituição federal. Afirmou o
coordenador do SINTEPP Janeley de Siqueira Barsanulfo
Entenda o caso:
No boletim de ocorrência em termo de
comunicação, Thatiana de Oliveira, relatou que ela e alguns
profissionais da educação se sentiram preteridos e prejudicados na
Assembleia realizada pelo SINTEPP, no dia 08 de maio na sede do
Sindicato. Segundo Thatiana em seu relato, eles foram impedidos de
participar da Assembleia que trataria de assuntos relacionados à greve
dos professores, tendo que deixar as dependências do Sindicato, diante
de vaias e outros comportamentos agressivos, o que levou os
profissionais comunicar o fato a autoridade policial.