
Professores se concentraram na praça da República em Belém (Foto: Vitória Teixeira / G1)
Chega ao número de 89 os municípios
que confirmaram adesão a greve na Rede Estadual de ensino já neste
terceiro dia de paralisação. Ainda que o secretário de educação,
Helenilson Pontes, afirme levianamente que o movimento é do Sintepp,
torna-se cada vez mais visível o expresso apoio de pais e estudantes.
Só nesta sexta-feira (27) ocorreram atos
e manifestações, além de Belém, em Capanema, Marabá, Breves, Mãe do
Rio, Castanhal e Tucuruí. No final de semana haverá panfletagem em
praças e feiras. A partir da próxima semana diversos atos tomam conta do
Pará inteiro.
Sem ter respostas para a categoria, o
governo opta por tentar descredenciar um movimento legítimo. Como
questionar uma greve que se inicia com cerca de 70% das escolas paradas?
Este governo que nunca respeitou a educação põe a prova nosso poder de
organização, isso não iremos aceitar. E nossas respostas serão mais atos
e mobilizações.
Existem pontos na pauta que a comunidade
escolar não abre mão. Repetidas vezes o Sintepp esclareceu: este
movimento não é somente por salários, existem urgências na educação a
que o governo está em débito há mais de cinco anos. Isso sem levar em
consideração os outros tantos anos que o PSDB esteve a frente do
governo.
A marca deste governo é o ataque, levado
até as últimas consequências e custeado com dinheiro público. A nossa é
e sempre será a organização e a unidade. O maior sindicato de
trabalhadores da região Norte do país não se curva a governo nenhum. A
greve está mantida e só será suspensa quando a base decidir.
O objetivo principal da greve é a não
retirada de direitos e o estabelecimento de condições dignas de
trabalho. A possibilidade de pagamento do piso não configura o
pagamento. A imposição de redução de jornada prejudica o trabalhador e
reduz ferozmente seu salário. A crescente violência nas escolas está
levando a sociedade ao caos e a demora na execução das reformas não
possibilita que as aulas sejam ministradas.
A agenda de atividades está intensa.
Inclusive com ações espontâneas da comunidade escolar. Junte-se a nós
neste importante movimento em defesa da educação pública.
Observe a agenda da greve:
28/03 (sábado)
- Panfletagem nas feiras de Icoaraci, Guamá e Cabanagem, às 7h
- Reunião com a comunidade no Temistocles de Araújo (Marambaia), às 8h
- Reunião dos estudantes, às 9h, no Sintepp Estadual
29/03 (domingo)
Ato praça da República, às 9h
30/03 (segunda-feira)
- Ato público DAOUT, às 8h, na EE. do Outeiro
- Reunião de organização do Ato do DAENT de 01/04, às 15h, na EE. Cordeiro de Farias
- Reunião do Comando na Luiz Nunes 15h.
31/03 (terça-feira)
- Ato público DAICO, às 9h, concentração da EE. Serra Freire
- Debate EE. Frei Daniel (DAGUA), às 9h
- Ato Público das Escolas do Julia Seffer 9h. Local: Escola Julia Seffer
- Manifestação em São Domingos do Araguaia, às 16h
01/04 (quarta-feira)
- Ato público DASAC, concentração Pedro Alvares Cabral com Arthur Bernardes, às 9h
- Ato público das escolas da Cidade Nova e Guajará. concentração: EE. Lucy Correa de Araújo, às 9h
- Ato público DAGUA, concentração Av. José Bonifácio (São Brás), às 9h
- Ato público DABEL, concentração: EE. Orlando Bitar, às 9h
- Ato público DAICO/DAOUT, concentração: EE. Palmira Gabriel, às 9h
- Ato público DABEN, concentração: Av. Independência, às 9h
- Ato público DAENT, concentração: Centro 4, às 9h
06/04 (segunda-feira)
Mobilização nas escolas
07/04 (terça-feira)
Ato contra a PEC de extinção dos concursos públicos
08/04 (quarta-feira)
Ato público, concentração: Trevo do Satélite, às 9h
09/04 (quinta-feira)
Assembleia geral, 9h
Só avança quem luta!
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